segunda-feira, 17 de novembro de 2025 – 01h00

Setor de máquinas registra queda de 10,7% em agosto, aponta Abimaq

Consumo interno recua, enquanto exportações mostram alta de 33% em relação a 2024
Foto: Reprodução/MIA

O setor brasileiro de máquinas e equipamentos apresentou retração de 10,7% em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2024. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), divulgados na quarta-feira (1º). A queda reflete a redução nas compras de bens importados e de máquinas produzidas no país.

Faturamento e consumo interno

O consumo aparente do setor foi de R$ 34,34 bilhões em agosto, enquanto o faturamento total da indústria chegou a R$ 26,53 bilhões, uma queda de 5,6% em relação a agosto de 2024. 

Apesar disso, houve leve alta de 0,6% em comparação com julho deste ano. A receita somou R$ 19,65 bilhões em relação às vendas internas, uma retração de 13,2% frente a agosto de 2024. No entanto, o indicador cresceu 1,6% em relação a julho.

Destaques por segmento

De acordo com a Abimaq, o segmento de bens de consumo apresentou o melhor desempenho ao longo do ano, impulsionado pelo aumento do poder de compra das famílias.

Nas exportações, o setor registrou US$ 1,26 bilhão em agosto, crescimento de 33% em relação ao mesmo mês de 2024, embora tenha apresentado queda de 0,5% na comparação mensal. Os destaques foram as máquinas para infraestrutura, logística e construção civil.

“O maior crescimento ocorreu nas vendas para países da América do Sul, especialmente Argentina, Chile e Peru”, informou a Abimaq.

Exportações e importações

Enquanto os embarques para a América do Sul cresceram, as vendas para os Estados Unidos — responsáveis por 25,9% das exportações acumuladas entre janeiro e agosto — tiveram queda de 7,5%. 

A retração foi atribuída à menor demanda norte-americana por máquinas para construção civil. No caso das importações, o setor movimentou US$ 2,57 bilhões em agosto, queda de 0,2% em relação a 2024 e de 11,4% ante julho. 

Segundo a Abimaq, a redução nos preços médios das máquinas importadas ao longo do ano compensou a desvalorização do real, permitindo a entrada de um volume maior de equipamentos no país.

Fonte: Portal do Agronegócio

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