A Academia Alagoana de Letras (AAL) celebrou 104 anos de fundação nesta quarta-feira (1º). A instituição recebeu os convidados na Casa Jorge de Lima, sua atual sede, para festejar a data comemorativa com uma programação refinada, que incluiu apresentação teatral, declamação de poesia e recital de música.
Os acadêmicos compareceram ao evento “104 anos pensando o tempo”, para recordar a fundação da Casa das Casas da cultura alagoana, no dia 1º de novembro de 1919, pelo grupo de intelectuais formado, entre outros nomes, por Lima Júnior, Arthur Accioly, Jayme d’Altavilla e Jorge de Lima. O presidente da AAL, Rostand Lanverly, expressou a emoção na comemoração centenária.
“Estou extremamente feliz. A Academia mostrando para que serve, para que veio, está na crista da onda, divulgando e difundindo a literatura, em nosso estado. Um evento como o de hoje, totalmente suave, leve, todos adoraram. O público presente, um grande número de acadêmicos. A casa cheia, que já é uma característica dos nossos eventos nos últimos tempos”, ressaltou.
A programação especial incluiu a declamação de poesia pelos acadêmicos de Diógenes Tenório, Maria Heloisa Melo de Moraes e Carlito Lima. Participaram também do recital o professor Ricardo Cabús e o dramaturgo José Márcio Passos. O teatro também foi homenageado com a apresentação de Damiana e Sidney Sá, do projeto Cia Literando. O encontro fechou com chave de ouro no concerto de Selma Brito e Elvira Rebelo, interpretando composições de Chiquinha Gonzaga e Hekel Tavares.
Para as comemorações dos 105 anos, a instituição promete uma programação diferenciada. A festa pode ocorrer na sede original da AAL, localizada na praça Deodoro, que está fechada desde 2010 e, agora, passa por uma reforma estrutural. Rostand Lanverly adianta o que está previsto para os alagoanos.
“O ano que vem será o grande ano. Estamos planejando. Vamos ter inclusive pessoas de fora, pessoas da Academia Brasileira de Letras e vamos ver de outros continentes. A ideia é que seja comemorado na casa original, mas a gente não pode prometer o que não está pronto e depende de verba. Demos um avanço muito grande, fizemos a rampa, falta colocar três ar-condicionados e rever a parte elétrica. Depois disso, a gente vai ter condições de reabrir a casa”, contou.
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Como Alagoano vaidoso de seus escritores, como Graciliano Roamos, Jorge de Lima e outos que dignificam seus conterrâneos e residindo fora de Maceió a vários anos, acompanho a cultura de nossa terra, para que mantenham esses vultos que nos orgulha e incentive aqueles que plantam sementes do conhecimento.