sexta-feira, 25 de abril de 2025 – 04h41

Festival de Cultura Popular encerra Mês do Folclore com música, dança e poesia cantada

Iniciativa do grupo Maracatu Baque Alagoano, evento reuniu nomes do maracatu, coco e forró
Foto: Lula Castello Branco / Agência NC
Fotos: LulaCastelloBranco/NC

O Festival de Cultura Popular reuniu nomes de gêneros musicais autenticamente populares na praça Marcílio Dias, na noite de sábado (26). Promovido pelo grupo Maracatu Baque Alagoano, o evento trouxe ao público os grupos de coco Xique Xique e Comunidade Azul, de forró Fidellis, além do próprio grupo de maracatu e dos brincantes Cambindas Berto da Quiquina, de Porto de Pedras, o grande homenageado da edição de 2023.

O evento ocorre desde 2018, nas comemorações pelo Mês do Folclore, em agosto, sempre na praça Marcílio Dias – casa do maracatu e das manifestações culturais populares em Maceió. Rômulo Fernandes, um dos mestres e fundadores do Maracatu Baque Alagoano, avalia a importância de apresentar ao público a diversidade folclórica do estado. 

Foto: Lula Castello Branco / Agência NC
Rômulo Fernandes e o grupo Maracatu Baque Alagoano, no Festival de Cultura Popular de 2023

“Para gente, fazer esse trabalho de revitalização e manutenção do maracatu é de extrema importância. Quando se agrega a isso uma gama de manifestações folclóricas do nosso estado, se consegue unir o útil ao agradável, que é trabalhar o maracatu e proporcionar ao público algo além disso. Todos os anos, a gente busca apresentar artistas, mestres e o folclore da nossa terra. Através da nossa iniciativa, mostrar ao público não só o maracatu, mas a riqueza do nosso folclore”, contou Rômulo Fernandes.

A ocupação da praça é articulada junto à prefeitura por meio de alvará. Em anos anteriores, o evento contou com o aporte financeiro do poder público municipal. Este ano, a organização, a iniciativa e o custeio ficaram a encargo do Maracatu Baque Alagoano, com o apoio dos convidados. 

Foto: Lula Castello Branco / Agência NC
Público prestigiou evento na praça Marcílio Dias

“A gente conta com o carinho dos outros grupos em diminuir o cachê, porque sabem que é a gente quem paga. A galera vem com muito gosto. A gente agradece muito. Alguns só pedem transporte e alimentação, que a gente dá. A gente agradece muito, porque é assim que funciona”, explica Marcel Palmeira, coordenador administrativo do grupo.

O grupo Maracatu Baque Alagoano existe há 16 anos e conta, hoje, com mais de 100 integrantes. No festival deste ano, apresentaram-se com 54 deles, num repertório de 10 músicas e pot-pourri de quatro composições. O grupo promove oficinas e ensaia todos os sábados, na praça Marcílio Dias, a partir das 14h. O ensaio é aberto ao público. 

“O público está convidadíssimo. A gente recebe todos com muito prazer. Ficamos agradecidos. Está aberto para a galera ver e participar. O maracatu é realmente uma cultura popular de rua”, completou Marcel Palmeira.

Foto: Lula Castello Branco / Agência Poemídia
Grupo Maracatu Baque Alagoano, nas comemorações do Mês do Folclore, em 2011, na praia de Ponta Verde

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