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domingo, 16 de fevereiro de 2025 – 20h53

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Museu de História Natural da UFAL salvaguarda memórias do solo e de vidas de Alagoas

Após recesso de fim de ano, o MHN reabre as portas nesta segunda (3)
Fachada do Museu de História Natural, em Alagoas - Foto: Reprodução/GoogleMap

Após o recesso de fim de ano, iniciado no dia 23 de dezembro de 2024, o Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (MHN-UFAL) reabre as portas ao público a partir de segunda-feira (3). O MHN é um equipamento dedicado a salvaguardar o estudo, a pesquisa e a divulgação das Ciências Naturais.

O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na praça Afrânio Jorge (da praça da Faculdade), na avenida Amazonas, no bairro do Prado. Para grupos, a partir de 10 pessoas, é preciso fazer agendamento, por meio de formulário no site do MHN.

Criado em 1990, o museu está vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC). O seu acervo, científico e didático, guarda quase 60 mil peças, provenientes do Estado de Alagoas, de outras regiões do Brasil e, até mesmo, de outros países, como Uruguai, Argentina, Equador e Rússia.

O espaço também promove atividades de pesquisa e formação em recursos humanos nas áreas das Ciências Naturais, como também atividades de extensão voltadas à comunidade, por meio de cursos, eventos e visitas às exposições.

O que encontrar no MHN

Além da majestosa arquitetura, espaços amplos, praças, jardins, um ambiente propício a passeios de ares nostálgicos, corredores longos, piso, paredes, colunas, portas, janelas, tudo nos faz voltar no tempo.

Entre as coleções científicas que atraem estudantes e pesquisadores de todo o país e até do mundo, encontram-se Herbário (Botânica), Mastozoologia (Mamíferos), Entomologia e Aracnologia (insetos e aranhas), Malacologia (Moluscos).

Além desses, Herpetologia (Anfíbios e Répteis), Fonoteca (Registros Bioacústicos de Animais), Geologia (Minerais e Rochas), Paleontologia (Fósseis), Ornitologia (Aves), Carcinologia (Crustáceos) e Arqueologia (vestígios Pré-Históricos).

São exposições públicas permanentes de Geologia, Paleontologia e Meteorologia, e salas especiais, como a Do Sertão ao Mar, em que o visitante embarca numa viagem pelos principais biomas do estado de Alagoas.

E também a sala Jangadeiros Alagoanos, na qual o visitante vislumbra a história épica dos quatro pescadores alagoanos que foram do bairro Jaraguá até o Rio de Janeiro para celebrar os 100 anos da Independência do Brasil.

A história do museu

Após algumas tentativas de criação do MHN, inclusive com a negativa de uma excelente coleção de moluscos, o professor José Geraldo Marques, quando todos pensavam que perder aquele acervo seria o fim, decretou: “mesmo assim, vamos criar um museu”. E, no dia 7 de maio de 1990, por meio da resolução nº 15, o MHN foi criado.

A professora Liriane Monte Freitas foi convidada pelo professor José Geraldo Marques e Delza Gitaí, que na época era reitora da Universidade Federal de Alagoas, para coordenar a comissão de criação do equipamento de cultura. “Me tornei a coordenadora da criação do museu e tive a ajuda de outros professores nesse processo”, apontou.

“O museu surgiu com uma coleção de peixes do José Geraldo Marques, peças que eu tinha de moluscos, um acervo de répteis da professora Elisa Freire. A professora Iracilda cedeu sua pequena coleção de insetos e também tinham materiais de Geologia e Botânica”, explicou Freitas.

A princípio, o MHN/UFAL foi instalado no antigo prédio da Faculdade de Odontologia da UFAL. Apenas no ano de 2016, as exposições e os laboratórios mudaram para o bairro do Prado, onde já funcionou como Faculdade de Medicina e também o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Ufal.

Guia para educadores

Veja o guia sobre MHN voltado educadores.

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