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domingo, 8 de setembro de 2024 – 16h01

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Startup alagoana cria IA para ajudar no combate à violência contra a mulher

Plataforma permite que as mulheres dialoguem, de forma segura e anônima, sobre suas experiências
Sandy, Inteligência artificial no combate à violência contra as mulheres - Imagem: Reprodução/sandora.me

Sandy é uma personagem criada por Inteligência Artificial (IA), treinada para ajudar no reconhecimento de situações de assédio e violência de gênero. Ela foi desenvolvida pela startup alagoana, Sandora, com o intuito de identificar e reportar casos de abuso contra mulheres, em plataforma virtual, disponível para em todo o país.

Para a idealizadora da Sandora, Meline Lopes, o projeto “Sandy” surgiu como ajuda para mulheres que atravessam situações semelhantes as que ela mesma vivenciou um dia. Além de identificar e reportar, a missão da Sandy também é de educar, levando informação para as vítimas.

Treinada para tratar casos sensíveis com empatia e leveza, a plataforma permite que as mulheres dialoguem, de forma segura e anônima, sobre suas experiências. A prática pode ajudar na identificação das situações de abuso e na tomada de medidas legais, de acordo com a legislação de cada município.

“A iniciativa também vem acompanhada por campanhas educacionais e workshops por parte da startup, queremos não apenas ajudar as vítimas, mas também educar a comunidade sobre a gravidade do assédio e da violência de gênero, promovendo uma mudança cultural profunda”, explica Lopes.

Os dados apresentados pelo último Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram números alarmantes. Só no ano de 2022, foram 30 milhões de casos de violência no Brasil, o que significa um caso a cada segundo. Grande parte dessas situações não chegam às autoridades competentes. Sandy se apresenta como uma resposta direta, que assume esses desafios.

“Somos tão comumente violadas que nem normalizamos algumas atitudes críticas. Eu fui filmada por um homem na academia e eu não sabia nem o que aquilo significava, de fato, nem queria me expor a ir até uma delegacia, só queria entender o que tinha acontecido e diminuir um pouco a sensação de impunidade”, afirmou a idealizadora.

Sandy também mostra os meios seguros para a mulher percorrer. “Nosso objetivo é fortalecer as mulheres para que elas possam falar sem medo, em anonimato, entendendo suas opções, sendo encorajadas a seguir adiante”, disse.

A startup está trabalhando para que, em breve, a plataforma possa permitir acionar os serviços de emergência, de maneira integrada e automatizada, e contar com atualizações de acessibilidade, permitindo transcrição de áudio e leitura de sinais.

Saiba mais www.sandora.me

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