Search
Close this search box.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 – 21h39

Search
Close this search box.

Entidades se manifestam contra proibição de estacionar na Av. Silvio Viana

Decisão do DMTT visa construir nova via de rolamento para circulação de carros
Foto: Reprodução/TNH1

Representantes de 11 entidades dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços de Maceió publicaram um manifesto contra decisão recente do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT). O órgão proibiu que veículos sejam estacionados na avenida Silvio Carlos Viana, no bairro da Ponta Verde. A medida tem como objetivo construir uma nova faixa de rolamento para circulação de carros, que teve o fluxo comprometido com a implantação de uma faixa verde para lazer e mobilidade pedestre na orla marítima. 

As entidades apelam para que a prefeitura reavalie a decisão e promova soluções alternativas, que conciliem a mobilidade urbana e preserve a atividade econômica e turística local. Os representantes propuseram a criação de estacionamentos alternativos e o uso parcial do canteiro central. “Essa medida inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga, dificulta o embarque e desembarque de hóspedes e clientes e reduz o fluxo de visitantes, comprometendo diretamente o faturamento das empresas, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades”, diz a nota. 

Os manifestantes alegam que a Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana. A retirada de estacionamento poderia prejudicar a cadeia econômica local e congestionar mais a região adjacente. “A falta de alternativas para estacionamento prejudica bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, supermercados, motoristas de aplicativos, guias turísticos e outros setores que compõem a cadeia econômica local”, explica o texto. “Além disso, o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes intensificará congestionamentos e aumentará os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região”, complementa.

Leia a nota na íntegra

“As entidades representativas dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços de Maceió vêm a público manifestar sua insatisfação com a decisão da Prefeitura de Maceió de proibir o estacionamento de veículos no canteiro central da Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde.

Embora reconheçamos a importância de medidas que promovam melhorias no fluxo de trânsito e na segurança viária, essa decisão acarreta impactos negativos significativos para as empresas e trabalhadores que atuam na região. A Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana, concentrando diversos estabelecimentos que dependem do acesso facilitado para receber turistas, moradores e consumidores.

A falta de alternativas para estacionamento prejudica bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, supermercados, motoristas de aplicativos, guias turísticos e outros setores que compõem a cadeia econômica local. Essa medida inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga, dificulta o embarque e desembarque de hóspedes e clientes e reduz o fluxo de visitantes, comprometendo diretamente o faturamento das empresas, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades.

Além disso, o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes intensificará congestionamentos e aumentará os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região e impactando a experiência turística em um dos destinos mais procurados do estado.

As entidades signatárias apelam para que a Prefeitura reavalie a decisão e promova o diálogo com os setores envolvidos, buscando soluções alternativas que conciliem a mobilidade urbana com a preservação da atividade econômica e turística da Ponta Verde. A criação de estacionamentos alternativos ou o uso parcial do canteiro central são algumas das medidas que poderiam mitigar os prejuízos e garantir o equilíbrio entre os interesses da população, turistas e empresários locais.

Confiamos que o bom senso prevalecerá e que o poder público trabalhará de forma conjunta com as entidades representativas para minimizar os impactos negativos dessa medida.

Maceió, 11 de dezembro de 2024.

Entidades Signatárias:

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas (Abrasel/AL), Associação das Barracas de Praia de Maceió (ABOM), Associação dos Motoristas por Aplicativos de Alagoas (AMPAEAL), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Alagoas (SINDHAL), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL), Associação Brasileira de Agências de Viagens de Alagoas (ABAV/AL), Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA), Maceió Convention & Visitors Bureau (MCVB), Sindicato dos Guias de Turismo de Alagoas (SINGTUR-AL), Associação da Feirinha de Artesanato da Pajuçara (AFAP) e Associação do Comércio Atacadista e distribuidor do Estado de Alagoas (ACADEAL).”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também