Representantes de 11 entidades dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços de Maceió publicaram um manifesto contra decisão recente do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT). O órgão proibiu que veículos sejam estacionados na avenida Silvio Carlos Viana, no bairro da Ponta Verde. A medida tem como objetivo construir uma nova faixa de rolamento para circulação de carros, que teve o fluxo comprometido com a implantação de uma faixa verde para lazer e mobilidade pedestre na orla marítima.
As entidades apelam para que a prefeitura reavalie a decisão e promova soluções alternativas, que conciliem a mobilidade urbana e preserve a atividade econômica e turística local. Os representantes propuseram a criação de estacionamentos alternativos e o uso parcial do canteiro central. “Essa medida inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga, dificulta o embarque e desembarque de hóspedes e clientes e reduz o fluxo de visitantes, comprometendo diretamente o faturamento das empresas, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades”, diz a nota.
Os manifestantes alegam que a Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana. A retirada de estacionamento poderia prejudicar a cadeia econômica local e congestionar mais a região adjacente. “A falta de alternativas para estacionamento prejudica bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, supermercados, motoristas de aplicativos, guias turísticos e outros setores que compõem a cadeia econômica local”, explica o texto. “Além disso, o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes intensificará congestionamentos e aumentará os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região”, complementa.
Leia a nota na íntegra
“As entidades representativas dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços de Maceió vêm a público manifestar sua insatisfação com a decisão da Prefeitura de Maceió de proibir o estacionamento de veículos no canteiro central da Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde.
Embora reconheçamos a importância de medidas que promovam melhorias no fluxo de trânsito e na segurança viária, essa decisão acarreta impactos negativos significativos para as empresas e trabalhadores que atuam na região. A Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana, concentrando diversos estabelecimentos que dependem do acesso facilitado para receber turistas, moradores e consumidores.
A falta de alternativas para estacionamento prejudica bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, supermercados, motoristas de aplicativos, guias turísticos e outros setores que compõem a cadeia econômica local. Essa medida inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga, dificulta o embarque e desembarque de hóspedes e clientes e reduz o fluxo de visitantes, comprometendo diretamente o faturamento das empresas, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades.
Além disso, o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes intensificará congestionamentos e aumentará os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região e impactando a experiência turística em um dos destinos mais procurados do estado.
As entidades signatárias apelam para que a Prefeitura reavalie a decisão e promova o diálogo com os setores envolvidos, buscando soluções alternativas que conciliem a mobilidade urbana com a preservação da atividade econômica e turística da Ponta Verde. A criação de estacionamentos alternativos ou o uso parcial do canteiro central são algumas das medidas que poderiam mitigar os prejuízos e garantir o equilíbrio entre os interesses da população, turistas e empresários locais.
Confiamos que o bom senso prevalecerá e que o poder público trabalhará de forma conjunta com as entidades representativas para minimizar os impactos negativos dessa medida.
Maceió, 11 de dezembro de 2024.
Entidades Signatárias:
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas (Abrasel/AL), Associação das Barracas de Praia de Maceió (ABOM), Associação dos Motoristas por Aplicativos de Alagoas (AMPAEAL), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Alagoas (SINDHAL), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL), Associação Brasileira de Agências de Viagens de Alagoas (ABAV/AL), Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA), Maceió Convention & Visitors Bureau (MCVB), Sindicato dos Guias de Turismo de Alagoas (SINGTUR-AL), Associação da Feirinha de Artesanato da Pajuçara (AFAP) e Associação do Comércio Atacadista e distribuidor do Estado de Alagoas (ACADEAL).”