O crescimento demográfico no Brasil tem entrado em uma curva descendente, com previsões de redução progressiva de nascimentos e aumento contínuo do número de óbitos. Das projeções apresentadas, de 2030 até 2100, o número de nascimentos anuais no Brasil será sempre menor que em meados do século passado e o montante de óbitos, cada vez maior, apesar do aumento da expectativa de vida no país.
Segundo o gráfico da UN/ESA World Population Prospects, referente a variação vegetativa (relação nascimento-óbito), a população cresceu em cerca de 3 milhões de pessoas em 1985. Desde lá, iniciou-se uma desaceleração, que atingirá crescimento 0 (zero) em 2046, com decréscimo contínuo abaixo de zero até 2100.
De acordo com projeções da Divisão de População da ONU, em 2100, serão apenas 184 milhões de habitantes. Na década de 1950, a população era estimada um pouco acima de 50 milhões de habitantes. Já em 2022, chegou a 215 milhões, com o pico de 231 milhões em 2047, quando começará a desaceleração.
Em 1952, o número de nascimentos era de 2,5 milhões para 1 milhão de óbitos anuais. A nação crescia vertiginosamente até o quinquênio 1981-1985 quando houve o pico na variação vegetativa positiva do país de 120 milhões de brasileiros, com média anual próxima a 4 milhões de nascimentos, mantendo-se a mesma média de óbitos em 1 milhão.
A partir de então houve uma desaceleração que chega ao quinquênio 2015-2019, com 200 milhões de habitantes, a taxa de nascimento em torno dos 3 milhões e de óbitos superior a 1,3 milhão, passando a 1,7 milhão durante a pandemia.
Fontes: Agência IBGE Notícias e Plataforma EcoDebate