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segunda-feira, 14 de outubro de 2024 – 09h20

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Terra testemunha 4 eventos cósmicos nos primeiros dias de outubro

Cometa, eclipse solar anular, aurora boreal e ‘mini-lua’ poderão ser observados na abóbada celeste
Imagem do eclipse solar anular "Anel de Fogo" - Foto: Reprodução/Internet/Forbes

Nos primeiros dias de outubro, quatro eventos cósmicos poderão ser observados da Terra. O planeta vai testemunhar diferentes fenômenos nos Hemisférios Norte e Sul. O Cometa brilhante A3, o eclipse solar anular “Anel de Fogo”, a “mini-lua” em órbita terrestre e a aurora boreal mais intensa irão pairar na abóbada celeste, num espetáculo raro, que poderá ser visto a olho nu, com óculos de segurança, ou por meio da ajuda de telescópios profissionais. 

Cometa A3

O Cometa A3, conhecido como Cometa Tsuchinshan-ATLAS (C/2023 A3), poderá ser visto a olho nu após o pôr do sol no Hemisfério Norte, por volta de 12 de outubro, quando passará a cerca de 44 milhões de milhas (71 milhões de km) da Terra. 

Ele já é visível antes do nascer do sol ainda nesta semana. Na terça-feira (1º), na direção leste,  uma hora antes do nascer do sol, o cometa estará à direita e uma lua crescente iluminada em 1,5% à esquerda; na quarta-feira (2) e na quinta-feira (3), na direção leste, uma hora antes do nascer do sol, o cometa vai brilhar sozinho em um céu escuro, com a estrela brilhante Regulus acima.

Eclipse solar anular “Anel de Fogo”

O eclipse solar anular de “Anel de Fogo” ocorrerá na quarta-feira (2) no Hemisfério Sul. Durante o pico do evento, cerca de 93% do centro do disco solar será coberto pela lua. De perto da linha central, durará cerca de seis minutos na Ilha de Páscoa (Rapa Nui), no Oceano Pacífico, e no sul do Chile e da Argentina. Em nenhum momento, ficará escuro ou será possível ver a coroa solar.  

No Brasil será visível na parte sul das regiões sudeste e centro-oeste e em toda a região sul. Quanto mais ao sul, maior será a área eclipsada. Para aqueles que pretendem observar o eclipse, é importante estar em um local com vista desimpedida para o oeste, uma vez que o evento ocorrerá próximo ao pôr do sol. 

O Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo do eclipse anular em seu canal no YouTube. A transmissão será feita em parceria com astrônomos do Projeto “Céu em sua Casa: observação remota” e com o Time and Date, organização internacional que fornece serviços relacionados ao tempo, clima, fenômenos astronômicos e fusos horários.

 “Mini-lua”

A Terra vai atrair uma “segunda lua” a partir de 29 de setembro nos Hemisférios Norte e Sul. O fenômeno raro é o resultado da passagem do asteroide 2024 PT5, que orbita o planeta até 25 de novembro, e se tornará uma “mini-lua” de curta duração. O pequeno corpo celeste se aproximará do planeta à curta distância- aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros – e em baixa velocidade relativa – cerca de 3.500 km/h. O fenômeno será de difícil visibilidade a olho nu, por observadores inexperientes. Para acompanhar a “segunda lua”, será necessário um telescópio superior a 30 polegadas de diâmetro, além de um detector CCD ou CMOS.

Aurora boreal mais intensa

A intensidade das tempestades geomagnéticas causa a exibição das luzes do norte, também conhecidas como aurora. Quando alinhados, os campos magnéticos da Terra e o vento solar levam a rachaduras por meio das quais partículas carregadas podem acelerar, causando exibições mais intensas de aurora. A aurora boreal mais brilhante será visível no Hemisfério Norte em outubro.

*Com informações da Revista Forbes e do Observatório Nacional

Uma resposta

  1. Demais… essa semana vai ser de muitos movimentos astrais… boas vibrações e realinhamento da terra! Que tudo traga bons presságios!

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