Queridos Leitores,
Fazia tempo que não fazia uma matéria fresquinha da semana, estava sempre abrindo meu baú, porém, essa semana fui numa exposição de fotografias no Museu da História Natural, e porque é uma exposição que vai até Julho do ano que vem, achei que seria uma boa dica de viagem, a quem vier por essas bandas, nesse período!


A exposição foi uma dica do Luís, de uma competição de fotografia realizada pelo Natural History Museum (NHM), sobre a vida selvagem, a famosa Wildlife Photographer of the Year Award – 2025 ( Prêmio de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano – 2025). A exposição é no museu que promove a competição. A entrada nesse museu é franca porém tem algumas áreas qua a pessoa paga para ter um guia, e a exposição das fotos também é paga e ao olhar os preços notei que ‘pessoas portadoras de deficiência’ (por Lei, aqui nesse país, a pessoa diagnosticada com câncer torna-se portadora de deficiência) tem direito de levar um acompanhante de graça, então convidei David para vir comigo, que veio não só pela exposição mas também pelo museu que é uma maravilha por si só!


Eu confesso que nunca tinha entrado no museu, mas sempre achei que por fora era maravilhoso. Uma certa vez, quando trabalhei como maquiadora na London Fashion Week, um dos lugares do desfile foi nos jardins do museu, mas eu fiquei praticamente nos bastidores da grande tenda que foi armada para isso! Deveria ter vergonha de dizer isso, afinal nessa área tem 3 museus enormes, o NHM, o museu da ciência e o museu Victoria & Albert. Eu, nos meus trabalhos quando era ilegal para trabalhar aqui, fiz faxina nos escritórios do museu da ciência e todos os dias de manhã eu ia nessa área para trabalhar. O V&A eu já visitei várias vezes por ser um museu bem eclético e que tem a parte da evolução da moda, de meu interesse profissional, mas o NHM eu nunca tinha entrado… que vergonha… rsrs


David atrasou, surgiu um contratempo e ele perdeu o trem, mas eu cheguei lá na hora que tínhamos marcado para dar uma olhadinha rápida no museu… hahaha, não existe tal coisa como ‘uma olhadinha rápida’ no NHM… então fiquei no saguão de entrada que já tem muito o que olhar!


Quando ele chegou, finalmente, fomos direto para a exposição, e que exposição! Todas as telas eletrônicas. Eram 3 salas grandes e as fotos dos finalistas de cada categoria com o vencedor de cada uma delas. Tem dois prêmios principais, um o de melhor fotógrafo de vida selvagem (18 anos e acima) e outro de melhor fotógrafo jovem de vida selvagem (17 anos e abaixo).


As categorias do prêmio são quatro, e dentro delas subcategorias. A primeira é Imagem Única e nela temos: 1. Animais em seus ambientes; 2. Retrato de Animal; 3. Comportamento: Anfíbios e répteis; 4. Comportamento: Invertebrados; 5. Comportamento: Mamíferos; 6. Oceanos: O quadro geral; 7. Plantas e fungos; 8. Preto & Branco; e 9. Fotojornalista de vida selvagem imagem única.


Na segunda categoria que é Foto de História temos: Fotojornalista de vida selvagem: Prêmio de fotojornalista de história, na terceira categoria que é Portfólio temos : 1. Prêmio de portfólio de novos talentos (idade: 18 a 25) e 2. Prêmio de portfólio de fotógrafo de vida selvagem (idade: de 26 em diante) e a quarta e última categoria é Outros onde temos: 1. Vida Selvagem Urbana, 2. Fotógrafo Jovem de vida selvagem e 3. Prêmio de Impacto (para mudança positiva/sucesso de conservação).


Essas categorias pareceram um pouco confusas quando as li em inglês, e mesmo depois de traduzidas continua pra mim um ‘pouco mais do mesmo’! Como por exemplo: fotojornalista de história (na minha cabeça é estória) ou seja, foto feita para acompanhar uma estória no jornal e fotojornalista de vida selvagem que com certeza fez as fotos para uma estória também.


Depois de vermos a exposição, fomos no café pois David queria tomar um e a gente dividiu uma fatia de bolo com preço padrão ‘Flop 30’ e que nos fez rir muito. Depois fomos ver umas partes do museu, sem nos aprofundarmos muito. Saímos de lá 10 minutos antes do museu fechar e pegamos o metrô para o centro de Londres, onde jantamos no melhor e mais barato restaurante chinês de Londres e depois de passearmos um pouco pelo centro, fomos para casa!


David agora estabeleceu que todo mês faremos um passeio. Isso começou em Julho no meu aniversário e quando um mês está chegando ao fim ele manda mensagem perguntando onde será o nosso próximo passeio do mês! E assim pelo menos uma vez por mês a gente sai, conversa besteira, ri pra caramba, comemos bem e chegamos em casa leves e felizes! Sem complicações e sem amarras…


Vou visitar o NHM de novo para escrever mais sobre ele e seu acervo de 80 milhões de peças, por enquanto fiquem com as fotos da exposição e com a poesia!
Até a Próxima!
Aída

Relaxe os ombros:
Quando for chorar,
Na hora de sorrir,
Quando for dançar,
Ou na hora de partir,
Relaxe os ombros:
Quando gargalhar,
E quando se despedir,
Quando for fotografar,
E mesmo quando quiser sumir!
Relaxe os ombros:
Quando tudo estiver por um triz
Pois quem carrega o mundo nas costas
Se esquece de ser feliz!
Aída
05/02/22





























Respostas de 2
Oi, Aída. Acredito que escrever sobre algo que está acontecendo agora é mais fácil que abrir o baú pra procurar o material pra publicar uma coluna. Não é verdade? As fotos são realmente fantásticas. Amei a poesia. “Relaxe os ombros, quem carrega o mundo nas costas, se esquece de ser feliz”. Uma lição de vida.
Verdade Albino, as lembranças estão fresquinhas o mais difícil é articular para colocar um ponto mais pessoal como colunista e não ser jornalista… o mais difícil no entanto é preparar tudo a tempo! Quanto ao poema, um desabafo depois de um ano lutando pela minha vida… relaxar os ombros é quando tudo acontece para mim, com leveza! Obrigada amigo! 😘