Há mais pessoas morando em casas que apartamentos no Brasil. O Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou as principais características dos domicílios do país. O documento aponta que 171,3 milhões de pessoas moram em casas no Brasil, o que corresponde a 84,8% da população brasileira. Do total, 12,5% das pessoas moram em apartamentos.
Entre os 5.570 municípios brasileiros, em apenas três cidades, predomina a moradia em apartamentos: Santos (SP), Balneário Camboriú (SC) e São Caetano do Sul (SP). Em paralelo aos estados e ao Distrito Federal, o Piauí apresentou a maior proporção de pessoas residindo em casas, 96,6%. Já o DF, o menor deles, 66,14%. O Tocantins mostrou o menor índice de pessoas morando em apartamento, 2,5%. A maior ocorrência de casas de vila ou condomínio foi no Rio de Janeiro, com 5,9%. No Espírito Santo, a menor delas, 0,5%.
São 59,6 milhões de casas ocupadas. Apesar da predominância, cresce a proporção de pessoas morando em apartamentos nos últimos 22 anos. Em 2000, eram 7,6%. De 2010 para 2022 cresceu 4%. As Regiões Sul e Sudeste foram as que apresentaram a maior elevação, superando a média nacional em 2022, com 14,4% e 16,7%, respectivamente. As outras regiões permaneceram abaixo. O menor crescimento de moradias em apartamento foi registrado na Região Norte, apenas 5,2%.
A Região Nordeste tem 24.446.202 domicílios. Destes, 88,3% são casas; 9,25% são apartamentos e 2,25%, vilas ou condomínios. Do total, 43,06% têm conexão à rede de esgoto; 77% recebem abastecimento de água pela rede geral; 95,52% acessam banheiro exclusivo e 83,3% recebem os serviços de coleta de lixo. Toda a região tem 76,3% de acesso ao abastecimento de água por meio da rede geral.
O Censo também avaliou outros tipos de moradia além de casas e apartamentos. As malocas responderam por 0,01% das moradias no país e os cortiços a 0,28% no total.
