segunda-feira, 27 de outubro de 2025 – 20h41

Maceió dá prosseguimento ao programa ‘CEP para Todos’ em favelas e periferias

Iniciativa garante endereços postais para comunidades periféricas brasileiras
Foto: AllanCesar/AscomIplam

A gestão municipal de Maceió, por meio do Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental (Iplam), deu prosseguimento ao programa do governo federal “CEP para Todos”. A iniciativa disponibiliza endereços postais das comunidades periféricas urbanas, mediante consulta pública online. A tabela, com dados já reconhecidos, referentes a grotas, favelas e periferias brasileiras, está disponível na página do Iplam, no ícone do programa.

“O ‘CEP para Todos’ representa mais do que um avanço técnico, é um marco social. Dar um endereço às comunidades é reconhecer oficialmente cada território como parte viva da cidade. Essa iniciativa fortalece as políticas urbanas e reafirma o compromisso com a inclusão e o direito à cidade para todos”, destacou o secretário-presidente Iplam, Antonio Carvalho.

Ao todo, são 12.348 comunidades urbanas e favelas brasileiras contempladas com códigos de endereços postais (CEP). Entre as metas do programa, a serem concluídas até o final de 2026, estão a identificação de favelas e comunidades urbanas, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com pelo menos um CEP que as localize na cidade. Além disso, mais de 300 favelas e comunidades terão todas ruas, becos e vielas identificadas por logradouro.

A população contará com um canal dos Correios para oferecer serviços postais essenciais, garantindo atendimento e entrega de cartas e encomendas nas unidades, dentre outras soluções. Os Correios estão presentes em pontos de coleta de 100 favelas e comunidades urbanas, espalhadas pelo Brasil. O programa também reforça as políticas de inclusão territorial e urbana já desenvolvidas pelos municípios.

O “CEP para Todos” está inserido no programa Periferia Viva, do Governo Federal. A iniciativa tem o objetivo construir e consolidar uma política pública de endereçamento e atendimento postal e de encomendas, coerentes com a realidade dos territórios periféricos. Possuir um CEP é uma demanda histórica das periferias do país. O endereço, mais do que uma referência geográfica, é uma chave para a inclusão social e exercício pleno da cidadania.

A ação é essencial para realização de cadastros, como os programas sociais, matrículas escolares, inscrição em concursos e candidatura de emprego. Além dos serviços de emergência (ambulância e bombeiros), ajuda na solicitação de transporte por aplicativo, dá mais facilidade para abertura de contas bancárias, transações financeiras e possibilita o  acesso a créditos.

Os moradores poderão utilizar o CEP para realizar compras on-line, com retiradas em unidades dos Correios próximas de suas comunidades. “O programa representa mais do que um avanço técnico, é um marco social. Dar um endereço às comunidades é reconhecer oficialmente cada território. Essa iniciativa fortalece as políticas urbanas e reafirma o compromisso com a inclusão e o direito à cidade”, destacou o secretário-presidente Iplam, Antonio Carvalho.

 

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