segunda-feira, 27 de outubro de 2025 – 20h35

Empresa de guincho alemã usa roubo ao Louvre para divulgar qualidade do equipamento

Anúncio faz referência à rapidez com que ação criminosa foi realizada
Peça publicitária da empresa Böcker faz referência ao roubo no Louvre - Foto: Reprodução/X

Em tom bem-humorado, a fabricante alemã Böcker usou o roubo ao Museu do Louvre, em Paris, para divulgar a eficiência do guincho, que serviu de acesso ao local pelos ladrões. Com o slogan “Quando as coisas precisam ser feitas rapidamente” (em tradução livre), o anúncio da empresa faz uma referência ao tempo, de apenas sete minutos, em que o assalto foi realizado. 

O diretor-gerente da companhia, Alexander Böcker, explicou a peça publicitária. “O crime, obviamente, é absolutamente repreensível, isso está completamente claro para nós. Foi… uma oportunidade para usarmos o museu mais famoso e visitado do mundo para chamar um pouco de atenção para nossa empresa”, disse.

A propaganda traz ainda as informações técnicas sobre o equipamento, denominado Böcker Agilo, fazendo uma referência às Joias da Coroa, levadas no assalto. “O Böcker Agilo transporta os seus tesouros com peso até 400 kg a 42 m/min – silenciosamente graças ao motor elétrico de 230 V” (em tradução livre), descreve a publicação.

“Quando ficou claro que ninguém havia se ferido no roubo, encaramos com um toque de humor e começamos a pensar em como poderíamos talvez usar isso”, disse Boecke, ao site France 24, revelando a estratégia de marketing usada para aproveitar a repercussão do roubo ao museu mais visitado e seguro do mundo. 

O assalto ao Louvre

No domingo (19), três ou quatro homens mascarados usaram o guincho Böcker Agilo, que tem uma escada retrátil acoplada, para acessar o Louvre. Os assaltantes entraram na edificação pelo lado do Cais do Sena, área em que havia obras em andamento. Ao chegar à varanda do museu, quebraram as janelas e invadiram a Galeria Apolo, onde ficavam as Joias da Coroa. 

Eles  usaram motosserras para quebrar as vitrines e acessar as peças. A coleção inclui joias pertencentes a Napoleão Bonaparte e a sua segunda esposa, imperatriz Marie-Louise, e a Napoleão III e a imperatriz Eugénie, sua cônjuge. Após a operação, os ladrões fugiram em motos scooters, do tipo T-Max.

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