terça-feira, 17 de junho de 2025 – 23h29

Delegacia registra 197 casos de maus tratos a animais este ano em Maceió

Cerca de 60% dos inquéritos instaurados já estão concluídos com identificação de autoria
Foto: Reprodução/Instagram

A Delegacia dos Crimes Ambientais e Proteção Animal (DCAPA) registrou 197 casos de maus tratos a animais, somente este ano, em Maceió. Do total de registros, 154 foram de maus tratos gerais, quatro tiveram ação dolorosa ou cruel, e 39 resultaram em morte do animal. Segundo o delegado Robervaldo Davino, cerca de 60% dos inquéritos instaurados já estão concluídos com identificação de autoria, indiciamento dos investigados e prisão de alguns envolvidos. 

No mais recente caso de grande repercussão, o síndico e o zelador de um condomínio, no bairro de Cruz das Almas, foram indiciados por maus-tratos a animal. Eles são acusados de jogar uma cadela, de nome Mallu, na lixeira do prédio para ser, supostamente, levada pelo caminhão de coleta de lixo. O fato foi registrado na tarde do dia 13 de agosto, após flagrante de uma advogada, moradora do condomínio. Além de ser colocada na lixeira, um caixote plástico foi colocado sobre a cadela.

Pelas investigações, a cadela é um animal de rua e vinha sendo alimentada pelos moradores do condomínio, fazia uns quatro meses, o que desagradava ao síndico. O zelador alega apenas cumprir ordens, mas o síndico nega qualquer participação. Em outro caso, um homem teria praticado sexo com um cachorro.  O acusado já foi denunciado e está preso desde abril deste ano.

Crimes ambientais

A DCAPA também investiga casos de crimes ambientais. No início deste mês, a delegacia concluiu o inquérito e indiciou uma falsa biomédica, proprietária de uma clínica, localizada no bairro da Jatiúca, por descarte irregular de material hospitalar, o que é considerado crime contra o meio ambiente.

De acordo com as investigações, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) recolheu, num trecho da Rua Eustáquio Luiz Alberto Barreiros, no bairro do Poço, cerca de 20 kg de resíduos de serviços de saúde, contaminados e descartados de forma irregular em via pública. No local, havia medicamentos com os prazos de validade vencidos, agulhas e seringas usadas.

*Com assessoria da Polícia Civil de Alagoas

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