O Ministério das Comunicações apagou a ginasta Rebeca Andrade do pódio e a substituiu pelo logotipo do programa Computadores para Inclusão, do governo federal. A foto editada registrava o momento em que Rebeca era reverenciada pelas ginastas americanas ao receber a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. A postagem foi feita, na segunda-feira (5), logo após a premiação da brasileira.
Na montagem rralizada pelo órgão federal, as ginastas Simone Biles, considerada a melhor do mundo, e Jordan Chiles, com o segundo e o terceiro lugares, respectivamente, curvam-se diante de um computador com a logo do programa na tela. Na foto original, Rebeca está, nesse momento, com os braços estendidos para o alto em posição de vitória.
Nesta terça-feira (6), o Ministério apagou a postagem, refez o card e pediu desculpas na legenda. Na nova publicação, quatro logotipos de programas federais e mais duas logomarcas do governo rodeiam as três atletas. “ESSE É O POST. Todos nós do Ministério das Comunicações reverenciamos Rebeca Andrade. Pedimos sinceras desculpas à Rebeca e a todos os brasileiros e brasileiras pela postagem anterior”, disse o órgão em parte da legenda.
Os pedidos não foram suficientes para dirimir as críticas e os comentários negativos feitos desde a véspera, após a repercussão da postagem. Até o fechamento desta matéria, já são 2.018 comentários, a grande maioria de censura ao órgão. “O print é eterno. Vcs falharam”, disse um deles. “Esse post é para passar recibo da besteira que fizeram”, escreveu outro. “Um desrespeito com a nossa maior campeã olímpica”, afirmou um terceiro.
Após a última conquista, Rebeca Andrade se tornou a atleta com o maior número de medalhas olímpicas do Brasil. Ao todo, a ginasta acumula seis medalhas. Quatro delas no Jogos Olímpicos de Paris: um ouro na prova de solo, duas de prata – uma no individual geral e outra na prova de salto – e um bronze por equipes. Além destas, a atleta já havia conquistado mais duas medalhas no mundial, em Tóquio, no ano passado.
Ao 25 anos, Rebeca superou em número de medalhas os feitos de Robert Scheidt e Torben Grael, também recordistas. Os dois haviam conquistado cinco medalhas em Olimpíadas, cada um deles. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, enquanto Torben tem dois ouros, uma prata e dois bronzes.
Leia Mais sobre as Olimpíadas de Paris 2024
- Olimpíadas: COI autoriza duas boxeadoras transgêneros a participar da categoria feminina
- Foto de Gabriel Medina suspenso no ar encanta o mundo: a melhor dos Jogos Olímpicos 2024
- COB se manifesta e nega denúncia de nadadora expulsa das Olimpíadas
- Nadadora expulsa das olimpíadas diz que não teve ‘má conduta’ e relata denúncia de assédio
- Comitê Olímpico Internacional retira do ar vídeo da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas
- Veto do COI proíbe surfista de usar figura religiosa em pranchas durante competição
- Ceia Satânica reflete o transumanismo inglório em jogos olímpicos da França
- Bandeira olímpica é hasteada de cabeça para baixo nos Jogos Olímpicos de Paris
- Linha férrea e aeroporto franceses sofrem ataques horas antes do início das Olimpíadas de Paris
- Olimpíadas 2024: COB, Riachuelo e Mesp se manifestam após enxurrada de críticas sobre uniforme do Brasil
Uma resposta
Bando de calhordas… ela é medalhista porque treinou muito e ainda vai ter que pagar imposto sobre o premio… não existe outra palavra para descrever essa gente… calhordas