Queridos Leitores,
E aí? Prontos para mais uma de minhas ‘confissões’? Quer dizer, minhas aventuras?
Pois é, chamo de confissões porque tenho realmente colocado aqui nessa coluna os meus mais íntimos pensamentos que vem através das coisas que acontecem comigo juntas com as coisas que faço acontecer e desde que comecei nesta coluna penso a semana inteira qual vai ser o próximo pecado que quero confessar!
Inocentes e puros,
Sem experiência e muito coração,
Onde a vida era apenas futuro!
Crescer era a vontade,
Ficar belo e colorido,
Driblando a maldade,
Investindo no divertido.
E aí desabrochamos,
E experiências adquirimos,
Agora a felicidade alvejamos,
E o sol é nosso mimo!
Aída 04/07/22
Se existe uma coisa que eu tenho horror é julgar as pessoas, e mais ainda ser julgada, pois essa prestação de contas eu vou fazer com o Cara lá de cima que não julga mas entende. Eis essa confissão, que na realidade acho que muitos de vocês pecam do mesmo jeito que eu, mas resolvi falar sobre isso pois todo tipo de julgamento que já sofri me afeta profundamente e por causa disso carrego comigo uma dor de não me deixar conhecer por medo de ser julgada e ao chegar num patamar de minha vida que se lixa para quem me julga finalmente tenho um lugar onde posso ser eu, e sim quero ser julgada no meus escritos e não nas minhas atitudes, afinal são elas que dão corpo para minhas matérias, pois mostro que não é preciso muito para viver a sua melhor vida! Quando chegamos nesse ponto sentimos uma forma de libertação e aí apertamos o botão do ‘f___-se” permanentemente!
Bom, desde que comprei a minha câmera atual que tenho progredido ainda mais na fotografia, mas tem uma coisa que curto muito fazer é ‘self photo shoot’ ou seja, eu monto a câmera no tripé e uso o celular como controle remoto que me deixa ajustar tudo dali e clicar pra tirar a foto. Fiz muita foto minha e de minhas tatuagens, sentada no jardim da casa que morava, e aqui na minha sala desde que me mudei, porém tinha uma vergonha (será que vocês imaginam eu com vergonha?) muito grande de fazer isso em público, além do medo de alguém sair correndo com minha câmera, porém um certo dia eu fiz isso no Kew Gardens, mesmo sem tripé, usando a bolsa da câmara como apoio e mesmo torta a minha sessão de fotos ficou bem legal e desde então sempre faço isso… Quem precisa de modelo quando você pode ser sua própria modelo?
Deveria ter vergonha de dizer que foram quase 32 anos que levei pra conhecer o jardim botânico de Londres que é chamado de Kew Gardens. Achava que só seria bom ir com alguém, e nunca tinha ido antes. De uma certa forma foi bom, pois entrar nesse lugar é bem caro e ele é enorme pra ser visto de uma vez. Então, nessa minha procura de lugares pra ir resolvi que tinha chegado a hora de ir lá e alguém tinha me falado que teria desconto pois por causa da minha condição eu recebo benefícios do governo. Então no dia 26 de Junho de 2022 eu atravessei Londres (moro no norte leste e ele fica no oeste da cidade) e em lá chegando descobri que o desconto é bem legal, ao invés de pagar 17 pounds eu paguei 1 pound. Perguntei na bilheteria onde era o melhor lugar para ver rosas, pois adoro fotografar rosas, me mostrando no mapa do jardim ele me apontou direto para um jardim não só de rosas, porém das mais variadas flores que a pessoa possa imaginar. Tinha flor de todas as cores de cabelo que já tive e mais, muito mais cores!
As pétalas são o sorriso dela,
Protegendo-se é bem elegante,
A flor branca e amarela!
Aída 07/07/22
Além do palácio e das estufas, e dos imensos jardins, nesse parque tem também uma ‘pagoda’ chinesa, que é vista como foco do templo, usada como salas de meditação e também serve como espaço cerimonial para artefatos sagrados e itens preciosos, que eu ainda não consegui subir nela pois sempre chego muito perto do horário dela fechar e fica muito longe pra eu chegar lá a tempo. Essa pagoda, projetada por Sir William Chamber foi um presente a princesa Augusta pois foi ela quem criou o jardim botânico, que se tornou o refúgio de seu filho mais velho que virou o Rei George III quando atingiu maioridade. Este desenvolveu o jardim com suas próprias mãos, pois não gostava de ser rei, por causa das cobranças e do julgamento que lhe faziam por ter uma misteriosa doença (acreditam hoje que era esquizofrenia) que tinha que ficar escondida para ele não perder o trono.
Acredito que já mencionei ele na minha coluna ‘Aprendizado’ e ainda vou escrever uma coluna falando desse lado do Kew Gardens e doenças mentais.
E voltando ao assunto de minha vergonha em fazer meus próprios ensaios fotográficos em público , devo dizer que na minha segunda visita ao Kew Gardens eu virei ‘sem vergonha’, coloquei a bolsa da câmera no chão e coloquei a câmera em cima, conectei ela com o celular e fiquei fazendo pose… rsrs Foi um momento libertador, e o mico não é maior do que já fazia nos stories do Instagram. E continuando na minha linha de confissões, me achei egocêntrica , porém ser modelo de mim mesma foi a melhor coisa que fiz, não tenho que ficar ouvindo, ‘eu não gosto dessa foto porque aparece minha unha’, ou qualquer outra besteira. Quando faço uma foto vou pela composição e se está boa dessa maneira, acho que as coisas ‘ruins’ que vejo em mim fazem parte da composição, e quem quiser que me julgue, ‘não tô nem aí’! Foi sim mais um momento de libertação para mim!
Agora, todo lugar que vou faço questão de fazer meu pequeno ensaio de mim mesma e só aceito que alguém me fotografe se estiver com medo de deixar minha câmera dando bobeira!
Essa coluna também me expõe por eu estar falando de um assunto que ninguém sabe melhor que eu, euzinha, e que meus passeios e experiências me proporcionam muito mais que fotos e vídeos, elas são meus ‘prazeres culpados’ que me libertam! E você, o que faz para se libertar?
Agora só me resta pedir a absolvição de vocês meus leitores, por eu estar aqui sempre a ‘me mostrar’, de ser ‘sem vergonha’ e ‘egocêntrica’ e o mais importante de tentar encher os olhos de vocês dividindo minhas fotos e encher o coração de vocês com minhas poesias!
Mais uma vez me despeço deixando aqui tudo que sei fazer de melhor: fotos, poesias e vídeos (nem tanto)!
Até a Próxima!
Aída
Mas o que sempre vi na minha frente,
Achava que era insensatez,
Porém foi como vi muita gente!
Existe beleza por trás,
Porque sem beleza não posso sobreviver,
Quando viram as costas o mistério se desfaz,
E vejo tudo que deveria saber!
O monstro que me invadiu,
Meus olhos, abriu!
Quantas punhaladas levei nas costas,
Quantas falsas palavras e amostras…
De carinho, amor e até apoio,
Me enchendo de ilusão,
Mas separo o trigo do joio,
E sobra apenas poesia no meu coração!
Aída 03/07/22
Respostas de 20
Aida, lendo a sua história de criança, faz com que possamos ser uma dessas meninas sapecas.
Vi agora os seus passeios no parque, não tem como deixar de contemplar os lindos momentos.
Grata 🙏🏼 Rosângela! Tudo isso tem sido muito bom pra mim, escrever e receber o carinho dos leitores! Volte sempre! 😘
sempre maravilhosa e colorida.
Sua visão mostra além da beleza.
Parabéns
Grata Iara! Bom ver você de volta por aqui! 😘
Aída, muito bom compartilhar de seus queridos pecados, espero que você coloque em sua rota o Canadá 🇨🇦, será um prazer ter você aqui,más com certeza lhe encontraremos em algum lugar do mundo para jogar conversa fora e tomar um drink drink ou café, grande abraço!!
Grata 🙏🏼 Rogério! Canadá 🇨🇦 tá na lista… rsrs… e sim, para nós, exploradores do mundo, o lugar não importa, mas sim o encontro! Volte sempre! 😘