Dona de camadas harmônicas multicoloridas, a artista visual Nívia Alvim, de 19 anos, apresenta “Metamorfose da Íris”, sua primeira exposição individual. As obras inéditas, que revelam “a potência sensível do olhar como espelho da transformação interior”, poderão ser conferidas neste domingo (6), às 19h, na galeria do Centro Cultural Arte Pajuçara, no bairro de Pajuçara, em Maceió. A mostra tem curadoria e montagem de Manú Constant.
A artista, descoberta em 2023, quando participou da exposição coletiva “Reencontro”, se reinventa no processo de transformação interior, que se manifesta nas expressões externas de arte, linguagem e leitura de mundo. “Metamorfose é um caminho para percorrer sua própria evolução: o olhar que amadurece, que mergulha no autoconhecimento, no amor-próprio, e que observa com delicadeza o cotidiano e suas pequenas revoluções”, explica Constant.
Nívia participou, em junho último, da exposição coletiva “Identidade”, no Complexo Cultural Teatro Deodoro, em Maceió, que reuniu 35 artistas alagoanos, com expressões plásticas diversas. Seu trabalho se destaca ao levar o observador por um caminho profundo, de níveis alternados, que expressa equilíbrio num conjunto multifacetado e, ao mesmo tempo, uníssono e único, por meio de um traço altamente individualizado e original.

“A Íris da autotransformação e da evolução através do olhar”, conta Nívia, ao falar de seu trabalho. “Estou muito animada e dei um duro para realizar várias obras inéditas, que mostram muito sobre quem sou, mas tenho certeza de que muitos vão se identificar com elas”, afirma a artista, mostrando sensibilidade em relação ao mundo interno seu e do outro.
“Entre cores, formas e texturas, Nívia nos guia por uma travessia íntima, onde o que se vê é apenas a superfície de algo que pulsa por dentro: a arte como espelho da alma em constante transformação”, ressalta a curadora, ao destacar o processo íntimo e reservado, que leva à presença manisfesta de Nívia, por meio de sua própria linguagem artística.





























