O Federal Bureau of Investigation (FBI) divulgou, em seu perfil oficial na rede social X, a recompensa de US$ 100 mil, por informações que levem à identificação e prisão do responsável pela morte do ativista conservador norte-americano, Charlie Kirk. O influenciador de direita foi assassinado, na quarta-feira (11), em um evento na Universidade do Vale de Utah, nos Estados Unidos.

O tiro teria sido disparado a uma distância de cerca de 200 metros do local. O FBI divulgou, ainda, a foto de uma “pessoa de interesse”, captada no local do crime, solicitando ao público ajuda para identificar o sujeito. Em coletiva de imprensa, os responsáveis pela investigação acreditam que o autor do atentado, do sexo masculino, teria “idade universitária”.
O comissário de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, informou, nesta quinta-feira (11), que as autoridades já teriam “boas imagens” do suposto autor do disparo. Disse, ainda, que encontraram o rifle, possivelmente usado no crime, em uma floresta próxima à universidade. Os investigadores afirmaram que munições gravadas, com expressões relacionadas à “ideologia de gênero e antifascismo”, estavam dentro do rifle.
De acordo com as autoridades, o assassino teria se deslocado pelo telhado dos edifícios e escapado para um bairro próximo. O agente especial do FBI, Robert Bohls, informou que os investigadores encontraram impressões de um antebraço, da palma de uma das mãos e de marcas de um calçado, que seriam do assassino de Kirk.

O vice-secretário, Christopher Landau, do Departament de Estado, anunciou, também no X, que banirá a entrada, nos EUA, de qualquer estrangeiro que celebre o assassinato Kirk publicamente, ou que manifeste apoio à violência política. Landau permitiu, ainda, que fossem passadas informações ao órgão sobre comentários depreciativos em relação à morte do ativista, por parte de estrangeiros, para proteção do povo americano
“Em vista do horrível assassinato de uma importante figura política ocorrido ontem, quero ressaltar que estrangeiros que glorificam a violência e o ódio não são visitantes bem-vindos em nosso país. Fiquei enojado ao ver algumas pessoas nas redes sociais elogiando, racionalizando ou menosprezando o ocorrido, e orientei nossos funcionários consulares a tomarem as medidas cabíveis. Por favor, sintam-se à vontade para me informar sobre tais comentários de estrangeiros para que o Departamento de Estado possa proteger o povo americano”, escreveu o vice-secretrário.
Kirk foi morto, alvejado com um tiro no pescoço, enquanto palestrava no evento “American Comeback”, do movimento Turning Point USA, liderado por ele. Influenciador de direita, reponsável pela mobilização de jovens conservadores em universidades do país, Kirk era amigo e aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou e lamentou a morte do ativista, na rede Truth Social.