terça-feira, 23 de dezembro de 2025 – 17h01

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Venda e uso de medicamento falso representam sério risco à saúde e é considerado crime hediondo
Foto: Reprodução

Diante da procura desenfreada pelas chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta. Popularizadas por influenciadores e celebridades, o medicamento é procurado por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica. 

Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado crime hediondo no país. A farmacêutica Natally Rosa esclarece que a utilização de versões manipuladas, ou de origem desconhecida, é uma prática perigosa.

“Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes”, disse a farmacêutica.

Rosa destaca aquilo que o consumidor deve observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade: “Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo. Ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras”, complementou.

Ela também chama atenção que preços muito abaixo do praticado no mercado são sinais de alerta grave. Além disso, o medicamento original só é vendido com apresentação e retenção de receita médica. Em nota, a agência alertou sobre anúncios falsos que oferecem medicamentos mais baratos ou mesmo de forma gratuita, via governo federal, após a realização de cadastro.

“Atenção: os anúncios são falsos. A Anvisa não comercializa qualquer medicamento ou serve de intermediária para a sua venda. Os anúncios simulam, inclusive, o site oficial da agência. O domínio gov.anvisa.org não pertence à agência”, informou.

No comunicado, a entidade destaca ainda que pacientes só devem comprar medicamentos por meio de farmácias e drogarias regularizadas. “Se você encontrar publicações desse tipo, denuncie! E não clique em links relacionados”.

*Com informações da Agência Brasil

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