Desponta no Brasil uma nova era de desenvolvimento do setor de mineração. O aproveitamento econômico dos denominados minerais críticos e seus subprodutos irá exigir o desenvolvimento de novos processos tecnológicos, muitos deles inéditos, nas indústrias nacionais.
Nesse universo de produtos tem destaque, por exemplo, as tecnologias para a extração e produção de terras raras e lítio a partir de argilas iônicas. Poucos países conseguiram desenvolver processos capazes de produzir técnica e economicamente esses produtos.
Em termos ainda de exploração e pesquisa, são animadores os projetos de Terras Raras – grupo de 17 elementos químicos, essenciais para a produção de produtos tecnológicos – em diversos estados brasileiros, como Goiás, Minas Gerais e Bahia; de Lítio, no estado de Minas Gerais e grafita na Bahia e no Ceará.
A aplicação industrial é a mais variada possível. Indústrias de baterias recarregáveis, baterias alcalinas, superligas e aços especiais, circuitos integrados, diodos para LED, fibras ópticas e cristais líquidos utilizam essa matéria prima.
Além dessas, ferroligas, agentes catalíticos, imãs e magnetos, tecnologia médica, superligas, refinarias de petróleo, pigmentos para vidros, células solares fotovoltaicas e supercondutores poderiam ser desenvolvidos pelos potenciais minerais brasileiros.
Enquadram-se entre minérios e metais críticos, Cobalto, Gálio, Germânio, Índio, Lítio, Nióbio, Platina, Terras Raras, Rênio, Selênio, Telúrio, Estanho e Zinco.
Há 10 anos, o setor mineral estava vivendo mais um período de baixa, em razão da queda de preços das commodities minerais, provocando, em consequência, a suspensão de grandes projetos de mineração de ferro e ouro.
*Com informações da Agência Brasil 61