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domingo, 13 de outubro de 2024 – 22h10

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No Zum Zum Zum das Abelhas!

Queridos Leitores,

E Janeiro se foi… já  tanta coisa aconteceu nesse ano tão especial para mim. Sim vou virar uma sexagenária! Que palavrão né? Dá até medo, mas na verdade estou orgulhosa e contando os dias para alcançar essa idade! Que presente poder estar viva, vivendo cada momento com esperança de chegar lá!

Nessa coluna vou falar da segunda parte do meu passeio no Kew Gardens, ano passado. Separei pois foi uma coisa inédita que vi lá e que achei interessantíssimo!

Como mencionei, eu estava muito cansada. É um cansaço normal para quem faz o tipo de tratamento que fiz. Depois disso virou uma luta constante entre meu corpo que cansa e minha cabeça insaciável de ver coisas novas e lindas, então estou aprendendo a lidar com isso e satisfazer meu corpo e minha mente, e esse passeio foi bem assim.

Enquanto caminhava em direção às árvores para descansar na sombra, no meio de um prado de flores silvestres avistei uma estrutura de metal e fiquei curiosa, e ao invés de descansar ali, resolvi caminhar até a estrutura, e para minha surpresa me deparei com a ‘The Hive’ (A Colmeia), uma instalação de arte ali no meio do parque.

Essa colmeia de metal foi criada por Wolfgang Buttress, com 17 metros de altura, para que as pessoas possam explorar a vida secreta das abelhas. As mil lâmpadas de led acendem de acordo com a vibração das abelhas que vivem nesse enorme jardim, e a música de background é uma resposta à atividade dentro da colmeia, ou seja, quando tem pessoas dentro dela. Quando estava pesquisando sobre ela, li que a música que toca dentro da colmeia é sempre em dó menor (C-), pois é o tom do zumbido das abelhas.

Uma coincidência aconteceu. Eu fiz um pequeno vídeo com minha câmera sem falar, só mostrando como era dentro e eu achei a música fantástica sem mesmo saber dessa peculiaridade e resolvi que no meu vídeo eu ia deixar o som da gravação do vídeo. Pois bem, ao procurar umas músicas para colocar no vídeo eu escolhi uma música parecida com a música da colmeia, e quando fui colocar no vídeo descobri que eu tinha achado a mesma música que toca lá, então emudeci o vídeo que tinha outros barulhos e só deixei a música!

Essa obra foi criada para e Expo de Milão de 2015, para representar o Reino Unido e depois foi transferida para o Kew Gardens. Ela comemora o  poderoso papel das abelhas na sustentabilidade (palavra muito usada hoje em dia) da vida como ela é !

Quando estava dentro da colmeia resolvi fazer meu ‘self’ ensaio fotográfico e interagi dentro da colmeia me sentido abelha! Rsrs… Ao editar as fotos eu exagerei na saturação das cores pois eu acho que é assim que as abelhas veem as cores, bem vibrantes, afinal elas são atraídas pela cor quando vai tirar o néctar das flores, então super saturei as fotos, pois essa foi a forma de fazer minha instalação pessoal dentro do universo da abelha!

No final do dia pensei como o Rei George III se sentiria ao saber que deixou um legado fenomenal e que sua neta transformou esse legado num lugar não só de plantas, mas de ciência, diversão e muita arte!

Quanto à colmeia, ela foi uma experiência bem legal pra mim, e ao me ‘fazer’ abelha, eu extraio o néctar ao meu redor para alimentar minha vida e ao mesmo tempo eu espalho as sementes de tudo aquilo que transmito aqui nessa coluna, principalmente o amor!

E com essa ‘divagação abelhal’ eu deixo vocês com o vídeo, as fotos e a poesia!

Até a Próxima!

Aída

A colmeia vista de baixo
A colmeia vista de frente
Um pouco mais perto….
Por onde saem as abelhas… o teto da colmeia
Começando meu ensaio ‘abelha’!
Curiosa…
Reverenciando a abelha rainha!
Planejando o voo para colher néctar e espalhar sementes!
A vida além da colmeia!
Pronta para decolar!
A colmeia vista de baixo e de fora
Depois do descanso pronta pra voltar pra casa!

O céu não é o limite,
Ele é a saída,
Não tem quem o imite,
Ele me deixa atraída…

A expandir meu coração,
Que guarda tanto amor,
Também alivia a pressão,
Livrando-me do temor!

Com seu azul infinito,
Ele é a paz que buscamos,
Ele desengasga o grito,
É a luz que carregamos

Aída
27/06/23

Respostas de 10

  1. Aída, que maravilha esta viagem pela colmeia! Fiquei encantada com a beleza dessa obra! Nós leitores, agradecemos ao seu modo de ver e transmitir tanta informação.

    1. Querida Dione, você agora me fez sentir abelha de novo… é exatamente isso que gosto de fazer… extrair o néctar e espalhar esse pólen de beleza! Volte sempre! 😘

  2. Aída, tem sido um prazer enorme curtir semanalmente o que você escreve, fotografa, filma e compõe. Dessa vez, apesar de todo cansaço não desistiu e nos presenteou com o que faz de melhor, sua sensibilidade nos detalhes. Parabéns.

    1. Sou sempre agradecida pelo seu carinho nos seus comentários… meu cansaço está melhorando ou estou aprendendo a lidar com ele… mas às vezes exagero e as consequências vem depois… mas tenho sobrevivido! Volte sempre meu amigo! 😘

    1. Devo confessar que esta coluna, pra mim, não é só escrever, é também desenvolver e apurar minhas fotos e edições… esse artigo me fez ver que isso é uma instalação de arte semanal para mim! Vamo que vamo! 😘

  3. “Essa maravilha de cenário” nos trás a mente a operosidade contínua de quem ” faz zum zum e mel”. Realmente incrível, paramos para em passeio, refletirmos sobre todo esse equilíbrio posto em cores, flores, pólen, própolis, cera, geleia real e favos com mel. Sem as abelhas o mundo decai. Já estou me sentindo um amoroso Zangão! Obrigado Aída, pela composição tão bela quanto interessante, muito interessante! 😍

    1. Grata 🙏🏼 Robertinho! Esse pedaço do passeio ao Kew Gardens me fez sentir como se tivesse realmente dentro da colmeia e sim, mesmo cansada senti o gosto doce da vida! 😘

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