Queridos Leitores,
Eu hoje quero começar essa coluna com um pedido de desculpa, convidar vocês a lerem minhas ‘estórias’ (com E pois é pessoal e não um fato histórico, como em inglês) e nem expliquei por que me coloco como poeta visual. Mas hoje vou corrigir essa minha falta!
Tudo que faço é muito orgânico, tudo natural, tão lógico como a reação de um susto, mas que muita gente acha que eu não giro bem, rsrs. Por exemplo, o meu Instagram é @mermaidalone, e muita gente não vê que meu nome está no meio, pra mim tem uma estória. Eu queria um apelido que eu não precisasse dizer meu nome e ao mesmo tempo ter o nome ali na cara e só quem soubesse observar notaria isso. Então pensei que quando era pre adolescente tinha um cabelo bem comprido e fazia natação, e vivia na praia dentro do mar e um dos meus vizinhos, também um pre adolescente me chamava de sereia e eu achava bem legal, então resolvi que usaria ‘mermaid’(sereia em inglês) como apelido, e quando digitei notei uma certa familiaridade e até, automaticamente, coloquei o A no final… olhei e gostei, mas se colocasse só o A, não teria lógica, seria óbvio demais, então pensei: preciso de uma palavra em inglês que comece com A e a primeira que veio foi “alone”, então coloquei e até hoje uso. É lógico mas não óbvio! Pensei em colocar aqui como minha qualificação, lógica mas não obvia! Porém mudei de ideia e achei melhor me dar uma qualificação de alguma coisa que faço, e que também tenha uma lógica e não só o óbvio.
Uns anos atrás eu descobri que tinha um outro Instagram , @aidabritto, o mais óbvio. Eu tinha feito, acho que só aceitando uma proposta do Facebook. Bom, um belo dia minha irmã me avisou no WhatsApp que tinha me mandado um email no Instagram e eu dizia que não tinha recebido nada, até que num momento eu perguntei se ela tinha mandado no mermaidalone aí ela disse que tinha mandado no aidabritto, e eu dizia que não era eu, pois bem, fui checar, e sim, não lembrava de ter aberto esse instagram mas era meu sim. Passei uns dias pensando o que fazer, talvez fosse um sinal de que eu devia continuar com os dois, o lógico e o óbvio. Resolvi que ele seria só com minhas fotos, uma coisa mais séria, afinal era o óbvio, onde obviamente publicaria minhas fotos com minhas poesias… e nesse momento eu descobri o que e como descrever tudo que já vinha fazendo no mermaidalone, junto com maquiagem, minhas presepadas e meus “causos”.
Desde que me entendo de gente gosto de poesia, de escrever, cheguei até escrever redações pra amigos que passavam na matéria com notas bem altas… rsrs. A poesia começou quando devia ter meus 11 anos, escrevia jograis pra homenagear meus pais, tipo dia das mães ou aniversário de um deles. Era sempre bem simples, rimas fáceis. Na adolescência eu escrevia ‘minhas dores’e enchi um caderno de poesia. Cresci e achava tão infantis. Guardei e acho que a transição entre adolescente e jovem adulto me fez esconder, ou não mais gostar de ter esse dom, não sei, acho que era medo que as pessoas rissem de mim. Mas vez ou outra eu escrevia, mas não mostrava ninguém. Fui professora de ballet e numa das apresentações eu escrevi um poema que descrevia minha coreografia, talvez uma das primeiras poesias visuais que escrevi. Acho que uma das mais importantes foi quando eu vi a foto de minha bebê da ultrassonografia , mas não me toquei que era poesia visual!
Eu sempre busco inspiração em coisas que vejo, no sentimento que aquilo trás pra mim, e com o instagram comecei a fazer isso de novo mais frequentemente. A foto que eu fazia me transportava de volta àquele momento que dei o clique e assim fui voltando a escrever minhas poesias pra extravasar tudo que sinto e penso, talvez lógico pra mim, mas que de uma certa forma tocava as pessoas, pois poesia que não toca não é poesia. Já até me disseram que minha poesia é poesia concreta, se forem encaixar em algum estilo, pode até ser, mas eu me acho poeta visual, pois quando fotografo também faço poesia e às vezes essas fotos dispensam palavras!
Voltando ao Instagram, então eu decidi que iria colocar dentro do óbvio a minha lógica de fazer poesia visual, que a foto gera o poema ou o poema gera a foto e assim eu coloquei na minha bio do Instagram @aidabritto: Sou solta no mundo com minha câmera, fazendo poesia e poesia visual… que ver maquiagem também? Vá no @mermaidalone.
Quando o Luis me perguntou como eu queria ser chamada na coluna então de primeira eu disse: Poeta Visual. Foi por causa desse Instagram de poesia visual que eu comecei a fazer meus vídeos mostrando o que faço quando saio à procura da foto perfeita! E agora tenho essa coluna que posso explicar minha lógica, tentar desviar do óbvio, contar minhas ‘estórias’ e o mais importante difundir a poesia e minha poesia visual!
Agora vou deixar vocês com algumas poesias visuais!
E que sábado que vem chegue logo para eu escrever mais pra vocês!
Até a próxima!
Aida
Respostas de 19
Aída, parabéns pelo espaço conquistado merecidamente, tenho certeza que sua alma inquieta está alegre com a oportunidade de compartilhar as suas descobertas juntamente com seus sentimentos, e a gente poder acompanhar.
Grata Léo! A minha melhor terapia… com a escrita vem as perguntas e fica mais fácil resolver os mistérios… com dizia Sherlock: elementar meu caro Watson! Convido-a continuar acompanhando está coluna e compartilhando, pois acredito que todo mundo precisa de um momento de relaxamento! 😘
Aída, você escreve e fotógrafa com uma leveza que me faz apreciar e aplaudi-la sempre. Sucesso! 🙏🏼😘
Grata 🙏🏼 Dione! É essa leveza que quero passar pois ela é parte de minha essência!
😘