Os reeducandos do sistema prisional de Alagoas podem ter acesso à literatura por meio do projeto “Livros que Libertam”, resultado da parceria entre a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Obras literárias de autores alagoanos serão doadas pela Academia Alagoana de Letras (AAL), instituição que passa a integrar o projeto com ações de incentivo à cultura literária.
O “Livros que Libertam” conta com a adesão de 2.035 reeducandos. A cada obra lida, eles terão quatro dias de diminuição da pena. Rostand Lanverly, presidente da AAL, destaca a importância da iniciativa.
“O projeto busca incentivar a leitura, estimulando os detentos de presídios alagoanos, dando em contrapartida minoração em suas penas por livro lido. Essa ação transformadora através da leitura é um sonho antigo da Academia. Viabilizado com o interesse da Seris, que será responsável por toda a logística necessária ao desenvolvimento de tão importante tarefa, acima de tudo do cunho social”, ressaltou Rostand Lanverly.

O projeto “Livros que Libertam” concorre ao Prêmio Innovare, que, há 20 anos, visa reconhecer e identificar práticas transformadoras do sistema de justiça brasileiro. O projeto será apresentado, em agosto, na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.





























