segunda-feira, 17 de novembro de 2025 – 00h58

Assinada ordem de serviço para obras do complexo administrativo no Centro de Maceió

Reforma de prédios históricos será feita por meio de parceria público-privada
Projeção virtual do Complexo Administrativo de Maceió - Imagem: Divulgação

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), assinou, na quinta-feira (2), a ordem de serviço para início das obras do Complexo Administrativo municipal. O projeto será executado por meio de Parceria Público-Privada (PPP), em três edifícios históricos, abandonados no bairro do Centro – Palmares, Ary Pitombo e Iapetec.

O local vai reunir 15 secretarias municipais e além de outros órgãos públicos, no entorno da Praça Zumbi dos Palmares. O Complexo Administrativo deve concentrar 1.460 servidores fixos, que poderão atender em torno de 864 pessoas por dia.

O projeto visa reduzir os gastos públicos em 28,7% ao ano, com investimento privado na monta de R$ 197 milhões. Durante a construção, deverão ser gerados 200 empregos diretos, além de outros 150, na fase de operação. Não foi divulgado pela Prefeitura quando será o início das obras.

O Complexo Administrativo de Maceió faz parte do Programa Novo Centro, que, entre outras iniciativas, prevê a requalificação da mobilidade urbana da região. Serão criadas faixas exclusivas para ônibus na Rua Cincinato Pinto. Além da implantação de novos abrigos de passageiros, revitalização de 70 faixas de pedestres, instalação de 40 placas aéreas de sinalização e transformação da Rua do Comércio em via compartilhada, por pedestres e pequenos veículos.

Os imóveis

Os imóveis foram adquiridos, em 2023, pelo Executivo municipal. O Palmares foi comprado pelo preço de R$ 5.472.00 e o Ary Pitombo por R$ 4.600.00, o que totalizou R$ 10.072.000,00. O Centro responde por 14% do Produto Interno Bruto (PIB) de Maceió, segundo dados, de 2022, do Instituto Fecomércio. 

Em 2021, outra revitalização da região, com ordem de serviço já assinada, deveria ter sido executada pelo município. O recurso federal voltou, por falta de aplicação, e apenas um trecho da obra foi concluído, mediante capital próprio. A demora de praticamente um ano e meio para a conclusão levou os empreendimentos existentes no local a fecharem as portas. 

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