Empresas de todo o país iniciam nesta terça-feira (1º) os testes com o novo modelo de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), previsto na reforma tributária. A padronização abrange indústria, comércio e serviço. A nova versão será obrigatória a partir de janeiro de 2026 e visa padronizar o processo de emissão de documentos fiscais no Brasil.
O principal objetivo é permitir maior controle da arrecadação por parte do Fisco, reduzindo inconsistências e erros na declaração dos tributos. A nova nota adotará um layout único para todo o país, substituindo os modelos utilizados por estados e municípios. Entre as alterações, estão o preenchimento de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).
De acordo com o cronograma divulgado pela Receita Federal e pelo Comitê Gestor do IBS e da CBS, a partir de outubro de 2025, o novo layout poderá ser utilizado em ambiente de produção, por empresas que desejarem se antecipar à obrigatoriedade. Durante esse período, o preenchimento será opcional, mas altamente recomendado para testes e ajustes. especialistas recomendam que as empresas iniciem o quanto antes os ajustes para evitar imprevistos na virada do sistema.
A obrigatoriedade do novo modelo entra em vigor em 1º de janeiro de 2026. A partir dessa data, empresas que continuarem emitindo notas no formato antigo poderão ter seus documentos rejeitados pelo sistema nacional. A rejeição de notas fiscais pode comprometer o registro de vendas, afetar o faturamento, causar atrasos logísticos e até gerar penalidades fiscais.
*Com informações do portal Contábeis
